Américo Monteiro, Xclubumba |
De olhos arregalados, indumentária ridícula, sapatos grandes, roupas largas com
cores e estampas chamativas, berrantes, brilhantes e cheias de remendos,
chapéus alegóricos, perucas ou penteados exagerados, um falso nariz vermelho,
geralmente redondo, personaliza um
ator com uma sublime missão de fazer as
pessoas rirem muito. Há milênios se sabe que rir é o melhor remédio para alma, mas
essa tarefa é para alguns.
O seu local habitual de
atuação são nos circos, e é sempre uma grande honra e responsabilidade dada aos
artistas mais habilidosos e versáteis como: trapezistas, malabaristas, músicos,
bailarinos, poetas, mímicos, acrobatas, domadores, piadistas, cantores...
Entretanto, hoje encontramos-lhe em muitos lugares além dos
circos, com essa mesma missão: nos hospitais, nas ruas, nos palcos, nos
teatros, nos rodeios, na televisão, no cinema, nas festas, entre outras
criatividades.
Ele é um ator com nível elevado de inteligência e capacidade de
observação aguçada, comediante que faz graças e ironias com caretas, mímicas e
trejeitos, sempre com a intenção de divertir o público. O seu nome é
palhaço. Ou se preferirem xclubumba. Ou simplesmente Américo Monteiro.
Foto: Tereru di Amizadi |
Um jovem de nacionalidade angolana que foi o convidado especial para dar
a sua contribuição artística no espaço cultural da UNICV “Tereru di Amizadi”. Veio
à Cabo Verde desde a sua infância, mais concretamente na ilha de São Vicente
juntamente com a família.
Atualmente reside na cidade da
Praia. Por ter uma personalidade estrovertida e amante das crianças, foi aqui
que com muito esforço que decidiu fazer teatrinho, mímicas, manipulação de
bonecos, marionetes e fantoches.
Para xclubumba é preciso encontrar uma forma de sustento que satifaz a
si, mas principalmente aos outros. É sentir-se realizado naquilo que faz, sem
cansaço, impaciência ou irritação.
Ser palhaço é sorrir mesmo que sem dentes, é voar sem asas e amar sem
ter coração.
Por: Cleusa Moreira
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