terça-feira, 15 de novembro de 2016

Xclubumba: O Homem que leva risos



Américo Monteiro, Xclubumba
De olhos arregalados, indumentária ridícula, sapatos grandes, roupas largas com cores e estampas chamativas, berrantes, brilhantes e cheias de remendos, chapéus alegóricos, perucas ou penteados exagerados, um falso nariz vermelho, geralmente redondo, personaliza  um ator com uma sublime missão de fazer as pessoas rirem muito. Há milênios se sabe que rir é o melhor remédio para alma, mas essa tarefa é para alguns.

 O seu local habitual de atuação são nos circos, e é sempre uma grande honra e responsabilidade dada aos artistas mais habilidosos e versáteis como: trapezistas, malabaristas, músicos, bailarinos, poetas, mímicos, acrobatas, domadores, piadistas, cantores...

Entretanto, hoje encontramos-lhe em muitos lugares além dos circos, com essa mesma missão: nos hospitais, nas ruas, nos palcos, nos teatros, nos rodeios, na televisão, no cinema, nas festas, entre outras criatividades.

Ele é um ator com nível elevado de inteligência e capacidade de observação aguçada, comediante que faz graças e ironias com caretas, mímicas e trejeitos, sempre com a intenção de divertir o público. O seu nome é palhaço. Ou se preferirem xclubumba. Ou simplesmente Américo Monteiro.

Foto: Tereru di Amizadi
Um jovem de nacionalidade angolana que foi o convidado especial para dar a sua contribuição artística no espaço cultural da UNICV “Tereru di Amizadi”. Veio à Cabo Verde desde a sua infância, mais concretamente na ilha de São Vicente juntamente com a família.

Atualmente reside na cidade da Praia. Por ter uma personalidade estrovertida e amante das crianças, foi aqui que com muito esforço que decidiu fazer teatrinho, mímicas, manipulação de bonecos, marionetes e fantoches.

Para xclubumba é preciso encontrar uma forma de sustento que satifaz a si, mas principalmente aos outros. É sentir-se realizado naquilo que faz, sem cansaço, impaciência ou irritação.


Ser palhaço é sorrir mesmo que sem dentes, é voar sem asas e amar sem ter coração.

Por: Cleusa Moreira

Sem comentários:

Enviar um comentário