Foto DR |
No
bilhete de identidade está estampado: Lúcio Matias de Sousa Mendes. Contudo, é
mais conhecido por Mário Lúcio.
Desde
muito cedo Mário Lúcio conviveu com a ausência dos pais. O pai faleceu quando tinha
doze anos, e três anos depois a mãe morreu, deixando oito crianças órfãs.
MárioLúcio fez os estudos secundários sob a tutela das autoridades militares e viveu
no quartel de Tarrafal durante o período colonial que funcionou como campo de
concentração.
De
seguida teve uma bolsa de estudo que lhe permitiu estudar na cidade capital de
Cabo Verde (Praia). Respondendo a chamada do futuro, em 1984, Mário Lúcio ganha
uma bolsa de estudos do Governo cubano, onde se licenciou em Direito na capital
cubana.
Seis
anos mais tarde regressa a Cabo Verde com o título de advogado. Já em 1992 é
nomeado conselheiro cultural junto do Ministro de Cultura.
De
1996 a 2001 desempenha a função de deputado no parlamento cabo-verdiano. E
também foi Embaixador de Cultura de Cabo Verde.
Outra
faceta de Mário Lúcio Sousa é a de músico. Em 2004 gravou o seu primeiro disco
a solo intitulado “Mar e Azul” e contou com participação de Gilberto Gil, Mayra
Andrade e outros músicos cabo-verdianos. Já em 2006 lançou o seu disco live Ao Vivo.
Na
música, Mário Lúcio, foi fundador e líder do grupo musical Simentera,
compositor, multi-instrumentalista e estudioso da música cabo-verdiana.
Na
literatura Mário Lúcio destaca-se com as seguintes obras: Biografia da Língua,
Nascimento de Um Mundo, Sob os Signos da Luz, Para Nunca Mais Falarmos de Amor,
Os Trinta Dias do Homem Mais Pobre do Mundo, e entre outras obras.
Por: Miqueila Lopes
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