terça-feira, 22 de novembro de 2016

Perfil: Mário Lúcio

Foto DR
Tarrafal abriu os braços para o acolher quando o calendário ocidental contava o ano de 1964. O mês é Outubro e nasce ao vigésimo primeiro dia.

No bilhete de identidade está estampado: Lúcio Matias de Sousa Mendes. Contudo, é mais conhecido por Mário Lúcio.

Desde muito cedo Mário Lúcio conviveu com a ausência dos pais. O pai faleceu quando tinha doze anos, e três anos depois a mãe morreu, deixando oito crianças órfãs.

MárioLúcio fez os estudos secundários sob a tutela das autoridades militares e viveu no quartel de Tarrafal durante o período colonial que funcionou como campo de concentração.

De seguida teve uma bolsa de estudo que lhe permitiu estudar na cidade capital de Cabo Verde (Praia). Respondendo a chamada do futuro, em 1984, Mário Lúcio ganha uma bolsa de estudos do Governo cubano, onde se licenciou em Direito na capital cubana.

Seis anos mais tarde regressa a Cabo Verde com o título de advogado. Já em 1992 é nomeado conselheiro cultural junto do Ministro de Cultura.

De 1996 a 2001 desempenha a função de deputado no parlamento cabo-verdiano. E também foi Embaixador de Cultura de Cabo Verde.

Outra faceta de Mário Lúcio Sousa é a de músico. Em 2004 gravou o seu primeiro disco a solo intitulado “Mar e Azul” e contou com participação de Gilberto Gil, Mayra Andrade e outros músicos cabo-verdianos. Já em 2006 lançou o seu disco live Ao Vivo.

Na música, Mário Lúcio, foi fundador e líder do grupo musical Simentera, compositor, multi-instrumentalista e estudioso da música cabo-verdiana.

Na literatura Mário Lúcio destaca-se com as seguintes obras: Biografia da Língua, Nascimento de Um Mundo, Sob os Signos da Luz, Para Nunca Mais Falarmos de Amor, Os Trinta Dias do Homem Mais Pobre do Mundo, e entre outras obras.

Por: Miqueila Lopes

Sem comentários:

Enviar um comentário