terça-feira, 15 de novembro de 2016

Governo quer acelerar programa de privatizações

Ministro das Finanças, Olavo Correia
O Governo quer o envolvimento do setor privado para acelerar o programa de privatizações em Cabo Verde, mas com estabilidade macroeconómica e financeira. Desafio que o ministro das Finanças, Olavo Correia, considera fazível em várias áreas com o concurso de parcerias público – privado. Razão pela qual, a Unidade de Privatização e Parcerias Público – Privado em parceria com a Porto Business School, de Portugal, arrancou, esta segunda feira (14), na cidade da Praia, com um ciclo de seminários.

O ciclo de seminários, surge na sequência de dois eventos, da mesma natureza, que tinham como público alvo as entidades públicas, e visa contribuir para a criação de um ambiente favorável à realização de privatizações e promoção de parcerias público – privado. Importantes instrumentos para a redução dos riscos, que certas empresas públicas representam para  o Estado, segundo Margarida Mascarenhas da organização.

Para que haja um ambiente económico mais competitivo e com custos mais reduzidos, visando o principal desafio do país que é o do crescimento económico, o ministro das Finanças, Olavo Correia, realçou a importância de ter o setor privado neste processo, de forma a acelerar o programa de privatizações no país. Desafio que o governante considera fazível em várias áreas, e para o qual o Governo apresenta o seu programa de privatizações. É que, diz Olavo Correia, com a ajuda pública e endividamento externos a diminuírem, endividamento interno excessivo, défice orçamental crescente, crescimento económico residual e  empresas públicas com riscos orçamentais, Cabo Verde precisa de um Estado menos interventivo a nível do investimento e mais regulador. Uma mudança, que requer celeridade e estabilidade macroeconómica e financeira, defende o ministro, e onde as parcerias público – privado podem ter um papel determinante.

Um programa, que segundo o ministro, permitirá a captação de investimento, mas também oportunidades importantes para o setor privado nacional, quer em parceria com o Estado, quer com privados internacionais.

Olavo Correia considera que o atual contexto mundial e nacional interpela à mudança de atitude por parte do Estado, empresas, cidadãos e sobretudo da liderança do país, no sentido da confiança, previsibilidade macroeconómica e orçamental, e aumento da eficiência e eficácia a todos os níveis.

HTA

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