Ministro das Finanças, Olavo Correia |
O Governo quer o envolvimento do setor
privado para acelerar o programa de privatizações em Cabo Verde, mas com
estabilidade macroeconómica e financeira. Desafio que o ministro das Finanças,
Olavo Correia, considera fazível em várias áreas com o concurso de parcerias
público – privado. Razão pela qual, a Unidade de Privatização e Parcerias
Público – Privado em parceria com a Porto Business School, de Portugal,
arrancou, esta segunda feira (14), na cidade da Praia, com um ciclo de
seminários.
O ciclo
de seminários, surge na sequência de dois eventos, da mesma natureza, que tinham
como público alvo as entidades públicas, e visa contribuir para a criação de um
ambiente favorável à realização de privatizações e promoção de parcerias
público – privado. Importantes instrumentos para a redução dos riscos, que
certas empresas públicas representam para
o Estado, segundo Margarida Mascarenhas da organização.
Para
que haja um ambiente económico mais competitivo e com custos mais reduzidos, visando
o principal desafio do país que é o do crescimento económico, o ministro das
Finanças, Olavo Correia, realçou a importância de ter o setor privado neste
processo, de forma a acelerar o programa de privatizações no país. Desafio que
o governante considera fazível em várias áreas, e para o qual o Governo
apresenta o seu programa de privatizações. É que, diz Olavo Correia, com a
ajuda pública e endividamento externos a diminuírem, endividamento interno
excessivo, défice orçamental crescente, crescimento económico residual e empresas públicas com riscos orçamentais,
Cabo Verde precisa de um Estado menos interventivo a nível do investimento e
mais regulador. Uma mudança, que requer celeridade e estabilidade
macroeconómica e financeira, defende o ministro, e onde as parcerias público –
privado podem ter um papel determinante.
Um
programa, que segundo o ministro, permitirá a captação de investimento, mas
também oportunidades importantes para o setor privado nacional, quer em
parceria com o Estado, quer com privados internacionais.
Olavo
Correia considera que o atual contexto mundial e nacional interpela à mudança de
atitude por parte do Estado, empresas, cidadãos e sobretudo da liderança do
país, no sentido da confiança, previsibilidade macroeconómica e orçamental, e aumento
da eficiência e eficácia a todos os níveis.
HTA
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