Mark Zuckerberg
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O fundador e
diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu a "revolução da
conectividade", durante a cimeira de líderes do Fórum de Cooperação
Económica Ásia-Pacífico, em Lima, no Peru.
A comparência de Mark Zuckerberg
no Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), organização que congrega
21 economias da região Ásia-Pacífico, foi uma das atividades mais marcantes do
encontro, no qual foi ouvido e recebido com reverência enquanto falava dos seus
planos para a "conectividade global".
Sou otimista e também realista em
relação ao quão difícil isto será
É a primeira
vez que o criador do Facebook, rede social com 1,8 mil milhões de utilizadores
em todo o planeta, participa numa cimeira da maior associação comercial do
mundo, com 54% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, 50,3% das exportações e
um mercado de 2.850 milhões de habitantes.
Zuckerberg
disse, citado pela agência EFE, que as gerações atuais vivem atualmente
"para a grandeza" e têm a capacidade de "conseguir coisas
maiores e maior prosperidade" caso se opte por "trabalhar para unir e
ligar todos".
"Sou
otimista e também realista em relação ao quão difícil isto será. Ligar as
pessoas significa algumas coisas - compaixão, ajudar as pessoas, ajudá-las a
unirem-se, transmitir ideias, expor-se a povos e culturas de todo o mundo, e
significa também oportunidades", acrescentou.
Mark
Zuckerberg assinalou que, para ter êxito e para "que todos cheguem a ter
oportunidades", essa conectividade global não pode "dar-se ao luxo de
deixar ninguém para trás", tem de aproveitar os seus benefícios e não deve
promover as desigualdades económicas e sociais.
A cimeira de
líderes do APEC decorre até domingo, com a participação de 21 economias.
Por: Daniel Moreira
Por: Daniel Moreira
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