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Falta de matéria-prima e
fraco poder de compra são apontados como as maiores dificuldades para essa
profissão que tem vindo a ocupar espaço na nossa sociedade.
Cindy Monteiro e Adele
Pinto Gomes são exemplos de jovens que escolheram o mercado cabo-verdiano como
palco das suas criações e que têm lutado dia-a-dia para desenvolver este ramo
no país.
Cindy Monteiro é filha de
pais cabo-verdianos e nasceu na Suíça. Conta que a paixão pela moda é algo que
veio desde a tenra idade.
A estilista conta que em
2013 criou a sua própria marca, conhecida por CM. Caracteriza-a como uma marca
com um estilo peculiar e único e que já ganhou espaço no mercado, uma vez que
tem sido a preferência de diversas personalidades.
Cindy Monteiro afirma que
a moda é um ramo mais direccionado aos países de “luxo” e que em Cabo Verde é
extremamente difícil viver disso, já que, conforme diz, temos uma economia de
subsistência e o poder de compra dos cabo-verdianos é muito fraco. Sendo assim,
afirma, que nestas situações o estilista é confrontado com o problema de
clientela.
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Veio de Guiné-Bissau há meses e desde essa data tem feito um enorme esforço para divulgar a sua marca. O maior problema encontrado, conta a estilista, é o acesso à matéria-prima. “É muito difícil encontrar tecidos para confeccionar roupas. Tenho sempre que os exportar de outros países”, conta.
Embora com todas as dificuldades, as estilistas afirmam que a luta continua e que a maior ambição é levar as marcas a outras paragens.
Por: Teresa Pinto
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