Movimento Para Democracia (MpD) criticou nesta sexta-feira, na Cidade da Praia, a postura do PAICV (oposição) que exigiu uma "solução imediata" para a transportadora aérea nacional (TACV).
Por: Sidney Cardoso
Reagindo às críticas da oposição feitas na conferência de imprensa, o membro da Comissão Política Nacional do MpD, Lourenço Lopes disse que o seu partido sempre encarou com interesse e "elevado sentido" de responsabilidade a situação da TACV, contrariamente ao PAICV que "depois de uma governação de 15 anos deixou a empresa falida e com necessidades de financiamento.
“A situação era de tal modo insustentável que permitiram que um Boeing fosse arrestado em Amesterdão, ficando a empresa apenas com um aparelho para ligações internacionais”, criticou Lourenço Lopes , que revelou que os ATR, que fazem a ligação inter-ilhas, estavam igualmente sob a iminência de serem arrestados.
O MpD, sublinhou, que assumiu sempre, enquanto oposição, que a "situação da TACV era grave” e que apenas conhecia "a ponta do iceberg".
Segundo Lourenço Lopes, o MpD comprometeu-se em procurar uma solução para a TACV e é isto que o Governo está a fazer e tem nesta “missão nobre e gigantesca total apoio político” da Comissão Política Nacional do partido.
“A redução do pessoal é apenas uma parte da estrutura de custos operacionais da companhia e cremos que é inevitável e necessária para que a empresa não feche as portas”, sublinhou o dirigente do MpD.
“Estamos a gerir este processo com tranquilidade e em concertação com importantes parceiros externos e organismos internacionais. Garantimos que no processo de redução do pessoal todos os direitos dos trabalhadores serão salvaguardados e os sindicatos serão envolvidos”, tranquilizou o dirigente do MpD.
Lourenço Lopes lembrou que o Governo afirmou publicamente que a reestruturação da empresa mediante redução de pessoal e outras medidas operacionais a cargo do Conselho de Administração será acompanhada de privatização, através de escolha de um parceiro estratégico.
Fonte: Assemanaonline
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