Encontro entre Governo e FARC |
O líder máximo dos rebeldes, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como Timoleón Jiménez, afirmou na passada segunda-feira (24),
que a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) está "próxima" de chegar
a um entendimento com o governo da Colômbia para salvar o acordo de paz que foi
rejeitado pelos colombianos
em 2 de outubro.
As partes estiveram reunidas em Havana (Cuba),
discutindo os ajustes com todo o cuidado e continuarão considerando
modificações para obter rapidamente um novo pacto. "próximo de definir o acordo
observando as preocupações das pessoas comuns: abstencionistas do Não e do
Sim", afirmou Jiménez.
As delegações de paz não revelaram as iniciativas que
estão em discussão, mas reafirmaram sua intenção de realizar modificações para
poder implementar os compromissos firmados. A recusa nas urnas impediu a implementação do pacto, com o
qual se pretendia pôr fim a um conflito armado de 52 anos que deixou milhões de
vítimas, entre mortos, deslocados e desaparecidos.
As partes acertaram um cessar-fogo bilateraldefinitivo, fórmulas para melhorar a
situação no campo (origem da revolta), combater o narcotráfico, reconhecer e
indenizar as vítimas, e conceder garantias para a participação política dos
ex-combatentes. No momento, as delegações
de paz, que por quase quatro anos arquitetaram o pacto da Havana, anunciaram
que continuarão incorporando ajustes ao negociado.
O trabalho está em curso desde, 3
de Novembro com o objetivo de contar, de maneira rápida e eficaz, com um novo
acordo definitivo, disseram no comunicado. De Bogotá (cidade da Colômbia), o presidente
Juan Manuel Santos, anunciou o retorno de seus negociadores para continuar o
diálogo com a oposição.
"Dei instruções para que
todos se ponham em 'modo reunião' para trabalhar de maneira contínuo e alcançar
um novo acordo", afirmou Santos, mostrando-se otimista com a possibilidade
de conseguir o novo pacto com as FARC.
Por: Domingas Andrade
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