quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

TAP aterrou em emergência de combustível no Santiago de Compostela

TAP
A TAP está a ser investigada em Espanha por ter pedido prioridade na aterragem em Santiago de Compostela por emergência de combustível, num voo Funchal-Porto, mas a companhia garante que nunca estar em causa a segurança da operação.
 A aeronave Airbus A-319, com matrícula CS-TTD, aterrou "sem contratempo" na pista 35 do aeroporto de Santiago, "com 962 quilogramas de combustível", adianta o organismo espanhol que está a investigar a ocorrência.
A tripulação do voo da TAP, foi informada de que o aeroporto de Vigo estava sem capacidade de estacionamento, pelo que deveriam seguir para Santiago de Compostela.
"No caso vertente, os controladores de tráfego aéreo da NAV Portugal em serviço na torre de controlo do Porto desempenharam as suas funções com elevado profissionalismo, não havendo uma única falha a apontar", respondeu, por escrito, à Lusa Sofia Azevedo, diretora do Gabinete de Comunicação e Imagem da NAV Portugal.
Na sexta-feira, o presidente da Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA), Miguel Silveira, considera "a única falha" na ocorrência de 10 de Outubro "nos serviços de controlo do tráfego aéreo".
Em declarações à agência Lusa, Miguel Silveira explicou que a APPLA tem vindo a denunciar a falta de informação prestada pelos serviços de controlo do tráfego aéreo. Nesta ocorrência em específico, este serviço podia ter antecipado que o aeroporto de Vigo - a primeira alternativa ao aeroporto do Porto - estava lotado para a tripulação seguir de imediato para a segunda opção, o aeroporto de Santiago de Compostela.
De acordo com a Comisión de Investigación de Accidentes e Incidentes de Aviación Civil (Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil), "uma vez em contacto com aproximação a Santiago [de Compostela] a tripulação declarou 'mayday' por emergência de combustível, uma vez que a estimativa de gestão de combustível indicava que iam aterrar com uma quantidade abaixo dos 989 quilogramas estabelecidos no plano de voo operacional como reserva final".
Por: Lenilde Miranda




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