A qualquer hora do dia ao
circular pelas ruas, a presença de pessoas com roupas sujas e rasgadas a pedir
dinheiro é notória. Também não passa despercebido a presença dos doentes
mentais nos lugares públicos e privados da Cidade da Praia.
Morador de rua |
Essa situação torna
cada vez mais preocupante, visto que os números estão à aumentar dia após dia.Uns deitam à frente dos carros estacionados esperando uma
mão solidária que lhes possa oferecer alguns trocados ou restos de comidas. Outros
percorrem a estrada do Plateau e descem pela escada de sucupira à procura de
algo que parece útil para sobreviver.
Já a questão dos doentes mentais tem inquietado a
população praiense, uma vez que sentem-se ameaçados por alguns: “Esta situação
é preocupante. Quem é de direito deveria intervir e tirar os doentes mentais da
rua. Alguns parecem calmos, mas outros tentam agredir as pessoas. Eu mesma
quase fui agredida por um doente mental”, conta Maria Duarte uma moradora de
Plateau .
Na mesma perspetiva o segurança que trabalha na Unitel T+na Fazenda, Bruno Santos, afirma que o barulho feito pelos doentes mentais incomoda as pessoas.
Ainda aproveita para deixar um apelo para população: “ Hoje eles estão
assim, amanhã não sabemos o que nos aguarda, por isso devemos ajudar os outros. Acho que a delegacia de saúde deveria tirar-lhes das ruas
e acompanhá-los da melhor forma, tanto para o bem dos mendigos e doentes mentais como para
a população".
A solução adequada por parte das entidades para colmatar estes problemas seria a criação de um lar para acolhê-los ,bem como um centro de ajuda que lhes permitem fazer higiene, ter acesso a alimentação e acompanhamento médico.
Por: Liliana Correia
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