terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Fim do uso dos sacos de plásticos


Entrou em vigor no dia um de Janeiro a lei que interdita a comercialização e utilização de sacos de plásticos convencionais, com mecanismos legais que penalizam os agentes económicos que insistirem nesta prática. Dados do Ministério do Ambiente revelam que 11% dos resíduos recolhidos no país são constituídos por plásticos.

O saco de plástico é uma forma muito utilizada pelo homem porém é muito prejudicial para o meio ambiente.
Quase todos os sacos de plástico não acondicionado em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos o que tem causado a morte de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas-marinhas e aves marinhas. Estes morrem asfixiadas por sacos de plástico.

A lei Publicada em Agosto de 2015,  contempla coimas que vão de 50 mil a 400 mil escudos, para pessoas singulares, e de 250 contos a 800 contos para pessoas colectivas, assim como a interdição da produção, importação e a comercialização dos chamados sacos convencionais que levam anos a deteriorarem-se.

Para acompanhar a legislação foi preparado e executado pelo Governo, em parceria com associações de cariz ambiental, uma campanha a nível nacional para informar sobre as medidas da interdição, comercialização e utilização de sacos de plásticos convencionais.

Introduzidos na década de 1970, os sacos de plástico depressa se tornaram muito populares, especialmente através da sua distribuição gratuita nos supermercados e outras lojas. São também uma das formas mais comuns de acondicionamento dos resíduos domésticos e através da sua decoração com os símbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade para as lojas que os distribuem.

Por: Cassandra Silva 

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